O gosto do CAFÉ
Uma das primeiras percepções que temos na vida, ainda como bebês é a sensação de gosto. O leite materno tem sabor agradável para que a criança se alimente e mantenha seu início de vida saudável.
Depois, conforme vamos experimentando outros sabores, frutas, verduras, legumes, grãos, doces, salgados etc, começamos a definir o que mais nos agrada e estes acabam se tornando referência para as nossas futuras experiências gastronômicas.
O café... A geração que faço parte “é do tempo” em que a expressão “vamos tomar um cafezinho” significava unicamente ferver a água, misturar o pó naquela água fervente e depois passar o café em um coador de pano. Era uma época em que o melhor café era o que tinha o cheiro mais acentuado, o que tinha a propaganda mais legal na TV, o mais barato e assim ia, porque café era tudo igual mesmo!
Hoje em dia o café é uma bebida que continua sendo aquela preferida para uma pausa, mas, desta vez com a opção de ter certo ar de glamour. Vou explicar: o que acontece com o café é o mesmo que aconteceu com o vinho há alguns anos. O vinho foi descoberto como uma bebida fina e talvez você tenha se sentido alguma vez como um “peixe fora d’água” quando numa rede de amigos os comentários eram sobre vinhos frutados, cítricos etc. E você ali pensando que poderia ter um comentário relevante para fazer. O café segue o mesmo caminho. Como continuamos num mercado crescente, as informações sobre suas variedades, características particulares e formas de ser consumido ocupam espaço considerável na mídia.
As notas aromáticas são inerentes ao café. Quanto mais puro, mais acentuadas serão suas notas. E assim como o vinho, é muito proveitoso, além de divertido, claro, discutir numa rede de amigos nossas melhores experiências com alguns cafés degustados. |
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